quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Aqui Jaz, a Inquietude!



Há, aqueles que insistem em dizer, que toda esta espera ao qual me submeto, é um grande desperdício de vida. Eu me sinto frustrada com estas palavras, e enraivecida com o tom, no entanto, tudo que consigo sentir dessas pessoas, que clamam descontroladamente estes pronuncio, é que tenho dó! Sim, dó porque é de certo e visível que eles não teriam a mesma coragem, o mesmo fôlego. Não me importa, mas não deixo de refletir sobre, no entanto tudo permanece como está, até mesmo a escrivania, nada muda, eu não os movo, porque é isso que é importante para mim, é isso que me faz obedecer aos meus pulmões, e continuar a respirar!
Escrevo tudo, absolutamente tudo entre aspas, principalmente: "AMOR" e "NACAIN". Eu não sinto medo do que acontece dentro de mim, uma vez que é tudo enfeitado de amor, uma vez que é tudo tão mágico, vislumbrante, entorpece dor, e lindo. Algo eu descobrir no trajeto da respiração, até ante sala da não respiração, descobrir que estou morta, neste meio tempo. E ai meu bem, eu ressuscito fervorosamente, com um copo de wiskhy pela metade, com uma caneta tinteira na mão, com folhas em branco sobre minha frente, em uma mesa repleta de poeira, e largada pelo tempo, destruída pelos cupins', nada sou diferente destas coisas, uma vez que estas coisas são meu reflexo, é o que me compõe, é o que verdadeiramente, eu sou, e serei, e permaneço.
Não tenho certeza de meu futuro, mas afinal, quem é que tem? Engana-se! Um minuto atrás meu bem, já é passado, é assustador não é? Mais assustador é não ter o poder de evitar minha morte no minuto futuro que irá chegar. É meu caro, a morte, e lhe dá um abraço forte, escuro, frio, terno, silencioso, infinito, para sempre, e sempre, e sempre. Não se preocupar é bom, agora poder refletir sobre, é divino. Irônico não, há encontrei diversas vezes, ah, foi estranho, ela veio cavalgando, sublinhando os passos latejantes, e vinha com calmaria, até que eu a encarei, passei algumas horas com sua presença, ela tentava se aproximar, mais algo a impedia, porque? Ou, quem? Depois de tanto amor, decidi ir de encontro a ela, para matar este sentimento, o maldito sorriso falso, fui de encontro, me sentia em êxtase, pensei em desistir, mas era tarde, ela estava em minha frente, e eu suava, e sangrava, e eu, malditamente vivia, ela não me queria, nem a morte me queria. Não é fácil morrer, até que ela chegue, vai doendo, vai esmorecendo, aliás, doendo não sei o que, acredito que eram tudo, principalmente as pálpebras.
Eu me preocupo com a qualidade do café que eu bebo ao menos isso tem que ser bom em meu cotidiano, já que todo o resto é descaso. Reconheço a espera, a qual me submete, em prol, de lhe reencontrar. Não há um dia, em que minha lata de lixo, não receba algo, friamente escrito, e poderosamente mutilado, desejo lhe rever, e dizer tudo o que sinto, ou desejo de lhe rever, e dizer tudo que odeio. É uma navegação insegura, exposta a grandes tempestades, mas lhe afirmo: "Não sou marinheira, de primeira viagem", e continuo seguindo, continuo a velejar, em busca, de algum conforto, para alma. Que dia, acinzentado, e fosco. Tentei te esquecer em uma hora bem cravada pelos minutos, e seqüenciada pelos segundo, eu juro que tentei te esquecer, mais abri a gaveta do criado mudo, e me deparei com a sua foto, você sorria, e era um sorriso, que envenenou que me congelou, um maldito sorriso de felicidade, verdadeiro, um sorriso que lhe tirou do bando dos réus e lhe comprometeu a liberdade, um sorriso que lhe trouxe o retorno de sua inocência, uma singela paz, uma luz, a própria vivacidade! E foi ai, exatamente ai, que a disposição de te esquecer, me trouxe de volta, a esperança que havia se perdido.
Dedico á: Ninguém e a Todos!
(A, NACAIN: por amor, e eterna inspiração)



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