quinta-feira, 25 de abril de 2013

Meu Mundo Particular.

As noites me são demasiadamente gloriosas que de tão longe á vejo, quando de tão longe e perto vejo o manifesto temporário de seu sorriso, aliás um sorriso que de tão prévio é asfixiante, entorpecedor, eterno!
Eu tive certeza absoluta de que seria isso, eu tropecei em rochas inteiras para estar aqui, mas é uma força que não pode parar, é uma força que me faze querer prosseguir para sempre, e sempre. E inda que a dor me hipnotize a uma amargura sem igual, eu não me tornarei só e raquítica, mas compreensiva tal como tu és.
Não haveria nada, absolutamente nada, que fosse tão sublime quanto ver a sua essência passar, e eu te vejo no meio daquela multidão indo, e vindo, e sorrindo, e sempre indo, sempre sumindo, mas vindo... Eu deveria mudar sua mente, porque você faz isso com as pessoas, com muita frequência, e sem se sentir mal por isso, e sem se sentir... Não, não, você não se importa! Quero apenas fazer parte do que vale a pena. Como já dizia Clarice Lispector, eu não sou meio, eu não quero meio, ou é tudo, ou é nada.
E vou seguindo com a certeza de que essa solidão é temporária, que é um caso cômico este, sim pois mundos iguais, mais dimenssões absolutamente diferentes, contraditórias. Eu adoraria ver você acordar só para sorrir da bagunça que é este seus cabelos ao se levantar. Perguntam-me como consegue ainda sorrir? E sorrindo eu os lhe respondo, saber que lá estará em algum lugar,  mesmo tão perto, ou longe, ou meio longe, é isso que me significa o meu ato de VIVER*
Eu sinto saudades de quem nunca tive, uma saudade velha, com força jovial. E com tudo neste meu estado aluada, quando der repente me encontro sozinha, de fato eu não estou sozinha. E quando vejo seu rosto, vejo que é tudo que eu queria ver, é tudo que eu queria ter, esta imagem presa na memória, essa imagem quase fantasmagórica. E com tudo, de tudo, seguraria você firmemente em meus braços, como se fosse o fim, olharia tão profundamente, e diria: Eu te amo. Te amo por que tu és, te amo por que é isso que é, é amor. E dos grandes, dos uivantes!
Perdoe meus erros, e então perdoarei os seus. Perdoe o meu Silêncio, que de súbito eu perdoarei o teu.
Eu destruiria tudo em mim, se tudo em mim, não fosse você. E no entanto nada cometo, para que nem dentro de mim, eu possa machucar você. Obrigado por tudo, por ferir a mim, pois isso me fez entender o que é Amar você. Todas as noites, e pela manhã. Tudo só faz algum sentido, se esse sentido ainda existir você.




A você que tanto amo! (NACAIN)