sábado, 20 de julho de 2013

Que as folhas amem!



                  Eu a amo intensamente e calorosamente. Mas o meu amor por ela não está nela, somente em mim. Eu quase desmaio ao me seduzir com memórias daquele tempo... Eu quase desmaio de tanto amor no coração. Mas todavia percebo que sobrevivo!

 [...] Estava eu lá assentada numa cadeira vendo a vida passar, nem sequer tinha eu a coragem de olha-las nos olhos, só de banda. Mas logo de inicio eu no fundo sabia o que tudo aquilo significava para mim. E eu tive chance de corrigir, eu tive chance de fazer parar, mas eu não os fiz. Eu deixei que as coisas tomassem seus rumos por si só. Eu achei que eu estava sendo elegante em uma decisão matura, mas eu fui apenas uma garota vulgar com um grau de imaturidade horrível. Doeu...
Vou te dar razões para acreditar em meus sentimentos, mas não darei razão nenhuma para ficar comigo, vai ser deselegante acordar com você ali ao lado, ia ser esquisito, uma farsa. Você não entende não é? Jamais vai entender e eu não saberei te perdoar por isso, eu não irei desculpar. Não finja que gosta, não finja que acredite... Tudo que preciso é que escute! O que fará depois não pertence e nem cabe á mim apenas á você. Essas folhas jamais ficarão vazias, estas folhas jamais esconderam a verdade, estas folhas não são uma razão para você me amar e nem meramente acreditar. Essas folhas todavia seguem apenas uma vertente: Te amarem.


                                         

Um comentário:

Gi Rodrigues disse...

Profundo. Você escreve com a alma. Parabéns, Lilian!