sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Triste Fim

Vem cuidadoso, meu coração...
Na noite silenciosa e extática,
Quando eu morrer, tédios que tenho;
Também morrerão.
Serão enterrados, sem piedade.
Nitidamente lembro-me de teus olhos.
Eu não quero nada! Minto. Só tua voz.
Quando me lembro de você meu corpo;
Fica em estado de êxtase.
Tudo em você me ilumina.
Desperta-me prazer...
Amo-vos amigos da arte, e da adolescência.
A maravilhosa lembrança de quando;
Eu ainda era uma criança.
Tudo que é passageiro fica na lembrança.
Ano novo lugar novo, vida nova...
Porém um coração cansado, velho e amargo.
Triste fim de uma poetisa nunca amada.

Passagem do Saber

Amantes perplexos, da adolescência vivaz.
Ordeneiros mal feitores, doentis sacerdotes.
Quando vistes a integridade dos idólatras.
Senti na pele, a dor e a tristeza gentil.
Era estranho te olhar, ou te imaginar.
Quando senti seus olhos me tocarem, renasci.
Dois dias depois... Guerras e devaneios em mim.
Foi um holocausto por completo, turbulência.
Uma viaje há uma indecência, invejável.
Quando você se foi, levou consigo meus sonhos.
Foi tão terrível, lamentei por dias...
Até que percebi sua indolência.
E então me coloquei diante da vida.
Uma vida despedaçada, que corteja a indelicadeza;
Da voracidade.