quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Olhar Fatal

Eu não me lembro do momento, mais foi um erro te ver na noite de ontem. Eu estava bem, mas tão logo ao te saudar me entristeci. O ser humano gosta de ênfase, e você agiu com tanta frieza. Depois bem que eu tentei esquecer, mas andamos lado a lado e você não se preocupou em iniciar uma rápida conversa. Eu juro que uma palavra dita seria suficiente. Mas tive que me assentar e esperar a decomposição. Você se perdeu? Vamos nos encontrar novamente e será do mesmo jeito? Isso foi à morte de palavras que poderiam ser ditas. Talvez isso é guerra, sim talvez seja mesmo, uma guerra entre você e eu e o intervalo de tempo que não se cala mais branda. Eu acredito na luz noturna vibrante!
(Agora é passado). Quando eu me virar quero que tudo seja pó. Porque todas as noites eu não consigo dormir. Quando tento me esconder, entendo e vejo que não há lugar nenhum que eu possa ir. Minha mente está cheia de lodo, e eu me preocupando com alguém que não pode sorrir para dar um "oi", alguém que não iniciou um intervalo breve de assunto enquanto caminhava ao me lado. Não faz sentido cara leito esse pequeno incômodo que estou sentido, mas estes são os problemas mais comuns do século XXI...
Nesta cidade não tem muito que se dizer provavelmente eu te ligaria todos os domingos a noite. Mas agora isso não faz sentido. Estou fechando a porta, mas a janela ficará encostada. Cabe á você todo o resto.

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