sexta-feira, 24 de maio de 2013

DESTINO

[...]Havia eu dito em silêncio o quanto eu a amava... Mas alguém ouviu. Não as palavras, não a voz, mas os sentimentos que gritavam quase que ensurdecedoramente.
Tomaram as rédeas dizendo-me: BASTA! Depois conspiraram não contra mim, mas em favor a mim. Mas... Eu sabia que não causaria nenhum efeito. Eu sabia que os meus sentimentos se entristeceriam. Com tudo, finalmente aconteceu. Alguns disseram da suma coincidência que é. "Não, acho que não. Disseram-me da coincidência que é, mas bem sei que não é uma mera coincidência, mas destino"! Um destino inteiro. Sedutor e insano. Eu gostava tanto só da ideia de vir a ser um dia cúmplices deste destino. Eu dizia a mim mesma que chegaria o dia antes da primavera daquele mesmo ano. Mas eu não sou a dona do destino, sou apenas uma inquilina. E naquele ano não aconteceria, mas eu sobreviveria a muitas outras primaveras sem você, no intuito de você vir em alguma outra estação, em qualquer outro ano. Mas também não viria, mas eu persistiria por que o amor não resiste, ele não espera por outro, eu não espero por outra. Eu espero por você. Não neste ano, mas nos próximos anos em que ainda persistir esse sentimento que não é pequenino, mas gigante não por sua natureza, mas pela intensidade de seu DESTINO.
Havia eu dito em silêncio, mas o silêncio também é portador de ruídos, de vozes envergonhadas, de destino, de muito amor.


Dedico á: NACAIN, por amor e eterna inspiração!

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