Você se sente poluído? (responda para si mesmo)... Pois eu me sinto envenenada!
Vivemos uma tradicional idade oculta, certamente aplicada á alma, corrompidas por ações, inertes. Vivemos para morrer, e a questão está no que se fazer neste meio tempo e com estes meios termos. Ás vezes, mais só as vezes, o tradicional nos mostra uma imagem errônea, e chega a hora de que a ideia de dor nos faz pensar que é mais agradável morrer do que estar viva.O que acontece dentro de mim não pode ser parado são cicatrizes envenenadas, cheias de ridicularidades e ideias soltas. Façamos um favor não penetre seus olhos para o além de mim, tentando desvendar meu submundo incoerente. Quando me apaixonei por NACAIN era inverno rigoroso eu me lembro bem desta fase. Talvez seja esta a mais adequada explicação para tamanha frieza entre nós. Não gosto da superfície, nem do que é óbvio, mas sou apaixonada pelas entre linhas humanas, aquelas onde se revela as alegorias mais admiráveis, e as ideias mais absolutas. Sempre quando subo mais um degrau na vida percebe que chego mais perto do fim. Vou caminhando mesmo assim, confesso que amedrontada, mas firme. Carrego comigo a dor de um amor que não existiu para ambos, que nem teve inicio para nós, mas que prolongou em mim. Dói-se? Muito... Quando penso em você eu perco literalmente ás forças, e confusamente dou um tiro no escuro para ver a luz da rajada. Caro leitor sabe o que mais dói? Construir relacionamentos e vê-los indo embora com a audácia de quem foge de uma contaminação incessante. Gostaria de ser um objeto, mais especificadamente uma bomba, e explodir na hora certa, na hora desejada. Eu estou caindo aos pedaços. Para que entrevistas? Se você tiver uma alma, levo você até o pote de minha essência. Manter-me-ei na escuridão. " Não quero esquecer como estar presa por dentro de mim mesma, não quero esquecer que foi por saudades que me envenenei e que me mutilei várias, e várias vezes sem pudor. Eu amo tanto a minha tristeza ela é sadia. Nunca quis ser tão fria, mas este é meu estado enfeitado pela calamidade, e submerso a repressão". Eu sinto muito, eu não queria que tivesse um fim, gostaria que fosse tudo eterno, mas o tempo eterno dura até o seu fim, são alegorias abstratas que agora eu entendo. Eu sinto muito porque nós fizemos planos, e agora só me restaram os rascunhos deles, eu me sinto culpada e dói tanto em mim, dói tanto. Você não tem a tamanha proporção do quanto sua beleza irradia quando acorda, no seu dia-a-dia, quando se deita. Quando te encontrei eu disse que ia fazer total diferença na sua vida, se prometi minha ausência absoluta, mas agora eu percebi o fracasso que fui. Se me concedesse voltar ao inicio meu bem, largaria tudo. Eu vivi 19 anos da minha vida sem você, eu vou sobreviver, e eu consigo sozinha. Mas quero alguém perto de mim, eu quero poder ter alguém para abraçar todos os dias, mesmo que este abraço seja em um intervalo de segundos. Apenas queria que você voltasse me abraçasse e me dissesse que me ama pela última e consagrada vez. Sua voz é doce, seu olhar vislumbrante, e você me cativa com uma freqüência desoladora. Que seja doce!
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