Desfazendo do que antes me deixava infeliz.
O que era? Como? E quando? Não, não eu não sei. Não me parece tão certo
falar sobre, mas tenho que falar, pois eu não sei cantar, e mesmo que soubesse
eu não cantaria, pois lindas são minhas poesias, e meu caro amigo (a), minha
voz é estridente.
Momentos, lugares, memória. Passado, presente, memória. Amor, dor, memória.
Garotinha, Moça, memória.
Diante de toda lágrima derramada eu agora posso pedir por mais socorro, e
posso ser atendida, afinal não foi fácil, mas também não foi difícil, a verdade
é que não de onde veio tanta força. Fugir de mim, já significava fugir de você,
e então eu não fugia, eu ficava ali, parada, cansada, triste, isolada, o que me
fazia ainda viver? Além do fôlego de vida o amor que sinto por você.
Noites, e mais noites refugiada de tudo e de todos. E se acaso eu lhe
encontrasse nestas ruas por onde passei sufocadamente, meu caro eu lhe
arrancaria teu coração. Não, não esta não sou eu. Se lhe encontrasse o máximo que
eu faria era me esconder, e ficar por perto para lhe observar passar, ou então
diria um oi tão silenciosamente que de modo algum ouviria.
Tudo mudou, resolvi sair do meu quarto, vaguei pela cidade para encontrar
alguém, que quisesse encontrar outro alguém, assim nos completaríamos. Mas eu
não achei, eu não. Mas um velho amigo, um irmão, um pai. Sim! Ele me trouxe o
que agora ninguém pode tirar, e que chamo de sorriso. Achas que é apenas um
sorriso? Não, não. É muito mais que isso, é alguém que me ama, independente de
correr na rua, ou de apenas aparecer na tarde para me dar jujubas. Alguém que
eu encontrei não para me beijar loucamente, mas para estar presente subitamente.
Não, eu não preciso de você. To vendo as ruguinhas surgir em seu rosto. Mas não
se assuste, pois eu não estou bem, eu estou feliz.
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