quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Minha Nitida Inspiração!



No que eu me inspiro a escrever? Bom, eu me inspiro na vida, uma vida diferente, uma vida que respira, anda, fala, e encanta uma vida que tem nome, e esse nome, ah meu bem, esse nome é doce, é lindo, esse nome me arranca sorrisos verdadeiros, suspiros extensos, coração acelerado, e até tremedeira, esse nome me salva esse nome me mata, e esse nome é: NACAIN*
Mas não é um NACAIN qualquer, é exatamente quem arranca de minha alma o lodo, dá asas ao meu espírito, e diz: AME, seja LIVRE! E então eu sou.
Estou esperando por algo, é uma espera longa, e doutrinada, uma espera maluca, e talvez meio desengonçada, eu não sei bem o que é, não sei bem o que espero, mais eu espero, algo me diz que vai ser bom, a outra parte me diz que vai ser mágico, e a outra diz que vai ser trágico, no fim não ouço nenhuma dessas vozes, não estou escutando, eu estou esperando, e só! Mas não pense você que eu não estou seguindo em frente, estou, estou indo adiante... Vendo no que dá, sabe? É assim que funcionam as coisas! Eu não tenho seu amor, e certamente nunca terei, mas veja que bacana, eu tenho seu nome, tenho algumas fotos suas, tenho seu cheiro ainda, também tenho a recordação de sua voz ao telefone, ai eu tenho café quente, whisky, folha e tinta! Isso basta... Isso realmente basta para eu prosseguir, e vejo que prosseguir, sempre olhando para trás, na espera de te ver em minha frente. Ah, percebi que eu era minha própria inimiga, e ai eu venci a guerra, eu sabia dos meus segredos profundos, dos casos cômicos. Eu sou uma mulher de muita sorte, só um momento... Eu sou? É talvez eu seja, é que eu não me lembro. Passei a viver novamente há dois dias, o motivo? É que cansei de certas coisas, como luz e convicção. Então você veio não como da primeira vez, mas veio em minha imaginação e disse: Não há remédios, não há. E tudo que tenho para você é silêncio, não há remédios só lembranças...
Causa-me náuseas horríveis, e uma dor crônica, que chega a ser ensurdecedora... Eu te amo NACAIN, te amo por que tu és-te amo porque és e amo porque faz frio à noite, e pela manhã o sol não é para todos, pela manhã o sol não é para mim! E toda vez que eu fecho meus malditos olhos, te vejo me saudando, dando uma boa noite eterna. Isso é um inferno de sentimentalismo, um inferno amoroso, um inferno gigantesco que me leva além, que me leva...
No que me inspiro para escrever? Ah, naquilo que ainda me faz querer respirar, não é o ar, alguém pode me falar, gentilmente eu digo: NACAIN!

É fácil dizer que ama.
Porque dizer que ama, não é amar.
Dizer é apenas constatar que tem voz.
E ter voz não é amar!
Quem ama não fala, demonstra.
Porque palavras são bonitas.
Expressam sentimentos.
Mas, no entanto não é um.


Dedico a: NACAIN, por inspiração e eterno amor*

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