No que eu me inspiro a escrever? Bom, eu me inspiro na vida,
uma vida diferente, uma vida que respira, anda, fala, e encanta uma vida que
tem nome, e esse nome, ah meu bem, esse nome é doce, é lindo, esse nome me
arranca sorrisos verdadeiros, suspiros extensos, coração acelerado, e até
tremedeira, esse nome me salva esse nome me mata, e esse nome é: NACAIN*
Mas não é um NACAIN qualquer, é exatamente quem arranca de
minha alma o lodo, dá asas ao meu espírito, e diz: AME, seja LIVRE! E então eu
sou.
Estou esperando por algo, é uma espera longa, e doutrinada,
uma espera maluca, e talvez meio desengonçada, eu não sei bem o que é, não sei
bem o que espero, mais eu espero, algo me diz que vai ser bom, a outra parte me
diz que vai ser mágico, e a outra diz que vai ser trágico, no fim não ouço
nenhuma dessas vozes, não estou escutando, eu estou esperando, e só! Mas não
pense você que eu não estou seguindo em frente, estou, estou indo adiante...
Vendo no que dá, sabe? É assim que funcionam as coisas! Eu não tenho seu amor, e
certamente nunca terei, mas veja que bacana, eu tenho seu nome, tenho algumas
fotos suas, tenho seu cheiro ainda, também tenho a recordação de sua voz ao
telefone, ai eu tenho café quente, whisky, folha e tinta! Isso basta... Isso
realmente basta para eu prosseguir, e vejo que prosseguir, sempre olhando para
trás, na espera de te ver em minha frente. Ah, percebi que eu era minha própria
inimiga, e ai eu venci a guerra, eu sabia dos meus segredos profundos, dos
casos cômicos. Eu sou uma mulher de muita sorte, só um momento... Eu sou? É
talvez eu seja, é que eu não me lembro. Passei a viver novamente há dois dias,
o motivo? É que cansei de certas coisas, como luz e convicção. Então você veio
não como da primeira vez, mas veio em minha imaginação e disse: Não há
remédios, não há. E tudo que tenho para você é silêncio, não há remédios só
lembranças...
Causa-me náuseas horríveis, e uma dor crônica, que chega a
ser ensurdecedora... Eu te amo NACAIN, te amo por que tu és-te amo porque és e amo
porque faz frio à noite, e pela manhã o sol não é para todos, pela manhã o sol
não é para mim! E toda vez que eu fecho meus malditos olhos, te vejo me
saudando, dando uma boa noite eterna. Isso é um inferno de sentimentalismo, um
inferno amoroso, um inferno gigantesco que me leva além, que me leva...
No que me inspiro para escrever? Ah, naquilo que ainda me
faz querer respirar, não é o ar, alguém pode me falar, gentilmente eu digo:
NACAIN!
É fácil dizer que ama.
Porque dizer que ama, não é amar.
Dizer é apenas constatar que tem voz.
E ter voz não é amar!
Quem ama não fala, demonstra.
Porque palavras são bonitas.
Expressam sentimentos.
Mas, no entanto não é um.
Dedico a: NACAIN, por inspiração e eterno amor*
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