Ela tinha uma única e definitiva chance de concertar tudo, mas quando tentou dar os primeiros passos para o concerto, descobriu que tudo era da sua cabeça. Não havia chance nenhuma, e mais que isso, tudo estava perdido. Viu-se nua, repleta de dor pelo corpo, e na alma. Viu-se em duas faces uma ardendo e a outra sangrando. Viu-se em um túnel sem fim, construído por tijolos, marcados por gritos, talvez odiar esteja sendo mais fácil do que amar, e até mesmo mais sereno. É difícil perceber que tudo está perdido, me vem um sentimento de culpa, um sentimento de FRACASSO por completo. (talvez assim seja). O que acontece quando eu prefiro ver minhas lágrimas, ao invés das suas? Por que o medo me reprime tanto? Sou apaixonada por Van Gogh e logo há uma citação dele a qual aprecio que diz assim:
"O amor é eterno - a sua manifestação pode modificar-se, mas nunca a sua essência... através do amor vemos as coisas com mais tranqüilidade, e somente com essa tranqüilidade um trabalho pode ser bem sucedido." Acredito plenamente e me submeto a invejá-lo pelo resto da minha vida por ter escrito com tanta cumplicidade e lealdade o seu amor. Temos em comuns muitas manias, amor fora do contexto e árduo, doença e realidades. Depois de tudo que passei resolvi aquietar-me e me fez bem. Van Gogh fez o mesmo até mesmo em uma citação diz:
“Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."”
- — Vincent Van Gogh ( Eu concordo plenamente )
- Gostaria de sair correndo agora, sem destino, sem preocupação, sem olhar para traz, sem deixar vestigios. Isto é sintoma de loucura se alastrando, mas é o que aquieta meu coração. Tudo isso porque eu te amo NACAIN. Mas nada tem feito sentido minha cabeça vai explodir, meus pensamentos não param, e o que mais dói já nem lembro da sua voz.
- Auto-retrato com orelha cortada. O episódio da automutilação ocorreu cerca de 1 ano e meio antes do seu suicídio, em julho de 1890 (VAN GOGH)
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