As palavras surgem, o amor se descontrola, eu renuncio a minha perversidade. E ensino minhas mãos a escreverem com a alma.
domingo, 25 de setembro de 2011
Incerteza
Olá, Bom Dia, desespero! Percebi quase que logo, sua presença. Havia saído para ser feliz, no intuito de não voltar mais. Mas... Nem sempre as coisas dão certas, ainda mais se tratando de Amor.
Não vou ficar tão arrasada, ao ponto de me trancafiar em meu quarto como antes. Não vou me expor aos bares da cidade recitando meus melhores versos, segurando uma garrafa de tequila na mão. Não eu não vou me expor desta maneira mais. Tenho alguns planos em mente. Alguns como fugir por algum tempo, ou trocar de nome, a verdade é que já nem sei mais como vivo. Não sei o que tem sido minha inspiração, para desejar continuar respirar. Inspiração essa que me aborrece, me enlouquece.
Tenho tantas escolhas, que é estranho eu não escolher nenhuma. O relógio aponta que são uma hora da manhã, e eu estou diante a esta tecnologia, escrevendo a podridão da minha alma, já que interfiro os versinhos de meu coração. I Failure. I Failure e estou perdida.
Não adianta caminhar. Eu nunca gostei de recomeços, nunca foi de minha ideologia prosseguir com falsos desejos, e nunca foi de falsos desejos que consegui sobreviver. Estou morta por dentro, tudo dói, não sei se ainda sinto algo, ou se sou capaz de sentir. Quase duas da manhã e a garrafa de tequila já estão na metade. Escrevo pouco e bebo mais, assim vai adormecendo meus dedos, e evita que eu te fale que eu ainda te amo e gere mais coisas como você é minha vida, ou deixe-me te sentir mais uma vez. Não, agora é definitivo. Agarro a garrafa em minhas mãos, pego o agasalho, e vou às ruas perambularem e gritar por seu nome.
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